quarta-feira, 30 de março de 2011

Para Andretti - Moto Clube de Campos

Andretti,
vc tem que fazer essa viagem para marcar a presenca do MTC...
Em todos os lugares que passei nao achava o "calco" do MTC.
So neste posto em Susque, no meio da cordilheira la estava presente.



segunda-feira, 28 de março de 2011

Regalo para Hermana Cristina

Cris, varios tipos de corujinhas... sempre lembro de voce...rs
Estas foram de Mendoza e no Salar de Salta.
Saudades doce... Te amo!!!
beijinhos de coruja... : )


quinta-feira, 24 de março de 2011

Atravessando a Cordilheira dos Andes

A viagem continua, agora e hora de encarar o maior desafio… a altitude. Saimos de Salta com o tempo nublado, mas com o passar dos kms o tempo foi so melhorando.
A cada km o visual mudava e a cada curva uma surpresa.
Primeiro paramos em Purmamarca, uma cidade lindinha, me encantei de cara. Dava vontade de ficar horas ali... la tambem foi meu primeiro contato com a folha de coca... tivemos que mascar folha de coca para sentir menos a altitude... coisa amarga... depois a gente se acostuma, melhor do que ficar sentindo uma dor na cabeca.
Saindo de Purma, o visual muda a cada centimetro, comecei a ficar eletrica (acho que por causa da coca...rs) ou por causa do visual mesmo, nao conseguia parar de tirar fotos.
Agora que frio na barriga gostoso, foi ver de frente os Caracoles - as curvas da estrada subindo a Cordilheira... penso que nao da para descrever a emocao sentida nesta subida. Curti muito... e a coca fazendo efeito...rs
A primeira parte cumprida, chegamos em Susque, cidadinha no meio da Cordilheira... foi uma noite gostosa e muito fria, acho que dormir com uns 3 cobertores...
Continuamos atravessando a Cordilheira e nesta parte teve pedacos que o vento era tanto que sentia a moto sendo empurrada para o lado (Cris nesta hora so lembrava de vc...rs), deu um medinho mas era tao gostoso tambem. Para todos os lados que olhavamos viamos os vulcoes, na sua maioria com o cume cobertos de neve... agora ver o Licancabur de perto nos faz sentir pequeninos...
Ufa, enfim passamos pela Cordilheira, e a altitude nao me pegou tanto... achei que fosse pior...rs































quarta-feira, 16 de março de 2011

Regalo para mi hermana


Hermana Claudia,

Como nao posso levar presentes por estar viajando de moto...

aqui esta o seu...

comprei com a maior intencao...

mas teremos que comer todos...rs

bjs Te amo!!!


Salta - Arg (4 dias)



MAC - Museu de Arte Contemporanea

Papas fritas - el podrao... rs

As fachadas das casas sao lindinhas.

Iglesia de La Merced

Olha o frio que nos aguarda.

Pra aguentar so com vinho.

A iluminacao nas ruas.

Muita fe.
Teleferico

Uma das belas pracas da cidade.

Fazendo um rango no hostal.

Centro Cultural America

Catedral Basilica a noite

Catedral Basilica de dia

Salta vista de cima.

Devido o problema da moto, estamos desde domingo em Salta. Cidade muito bonita. Podemos dizer que a "viagem" pela Argentina comecou aqui...rs
A Praca 9 de Julho e o point da cidade, no seu entorno encontramos a catedral, teatros, museus... aqui tambem tem um teleferico onde podemos ver a cidade do alto. Esta sendo bem gostoso esses dias aqui. A comida e horrivel, como estamos no hostel, estamos fazendo nossa propria comida, aproveitamos nosso sabor brasileiro e economizamos tambem.

terça-feira, 15 de março de 2011

Uma semana viajando(relatos do piloto)

Primeiro dia - Saída de Rio das Ostras a Sorocaba, total 700km.

Já vinhamos acompanhando o tempo a uma semana, pois a chuva resolveu chegar bem na véspera de nossa saída, ou para acalmar um pouco a folia do carnaval. Acordamos cedo e pegamos a estrada, estava combinado em nos encontrar com Marcelo na ponte Rio / Niterói em frente ao posto da Polícia Rodoviaria Federal.
A previsão era dormirmos em São Paulo, mas apesar de termos pego chuva quase que todo o trecho, por ser domingo, a passagem pela capital foi tão tranquila que resolvemos tocar até Sorocaba.
E vimos o sol pela primeira vez no dia.













Segundo dias - Sorocaba a Maringá, total 560 km


Muita chuva e pouquíssimas fotos, pois não estávamos com câmera sub aquatica...rsrs
A Rodovia Castelo Branco e um exemplo de rodovia, excelente asfalto, boas paradas e o principal, moto nao paga pedágio. Chegamos a pegar trechos com quase 1000 metros de altitude na Castelo com muita chuva,frio e neblina, mas nada comparado com o que iriamos enfrentar nas cordilheiras dos Andes.
Entramos no Paraná e de cara uma tarifa de 6 reais para moto no pedágio e os outros pedagios com média de 4,50 para uma rodovia de mão dupla.
A previsão era de dormirmos em Londrina, mas como estávamos adiantados do dia anterios, fomos dormir em Maringá. Linda cidade e exemplo de organização.
Acabamos o dia pedindo um dia de sol, pois a chuva, que nos acompanhava ate o momento, não tinha no dado trégua, resultando em dois dias bem cansativos, pois a tocada na chuva é sempre mais complicada.






Terceiro dia - Maringá a Foz do Iguacu, total 418 km

Acordamos e o dia estava sem nuvens, céu azul afinal ! aposentamos as capas de chuva depois de dois dias de chuva...
Região agrícola, soja, milho e uma terra de cor vermelha que só tem nesta região do Brasil.
Chegamos em Foz e eu já estava sentindo saudades da chuva...ô lugar quente!!!


Quarto dia - Foz do Iguaçú

Ficamos um dia em Foz para irmos as Cataratas , passeio obrigatório!




Quinto dia - Foz a Ituzaingó, total 400 km.


Chegamos com as motos já na reserva em um posto para abastecer, faltando 230 KM para chegarmos em nosso destino para pernoite, Resistência e não tinha gasolina, com previsão de chegada apenas a meio noite... o que fazer??????
Sem muitas opções...vamos dormir em Ituzaingó!!!...já estávamos nos preparando para dormir no fim do mundo, pois estávamos viajando já a algumas horas por uma região que se mostrava bem desabitada...avistávamos uma fazenda de vez em quando...
Quando chegamos a Cidadezinha... a grande surpresa da viagem, até o momento...
Rio Parana, divisa com Paraguay.
Deixo as fotos falarem por mim...

gasolina? onde?


Viajar de motoca é isto...lava roupa todo dia que alegria...

Sexto dia - Ituzaingó a Presidencia Roque Sáenz Peña, Total 420 Km
 Devido o motivo de atrazo da viagem por não haver nafta(gasolina), decidimos dormir em Presidencia Roque Sáenz Peña, pois seria a útima opção para hospedagem decente até Salta, nosso próximo destino.
Chegando lá nos encontramos, no hotel, com uma grupo de brasileiros que estavam voltando de San Pedro do Atacama, tuma animada que nos deram muitas dicas para chegarmos ao nosso destino, como condições da estrada e clima da região dos andes. É muito importante ir buscando estas informações neste tipo de viagem.
Outra figura que conhecemos foi um outro brasileiro que já estava na estrada a 8 meses, vindo do Canadá com uma Téneré 660 (a mesma que está para ser lançada aqui no Brasil). Muita história para contar... Isto que é aventura!!!
 

Outros viajantes insolitos

8 MESES DE ESTRADA

Sétimo  dia - Presidencia Roque Sáenz Peña a Joaquín Gonzáles, total de 438 km.

Nos despedimos dos nossos amigos brasileiros desejando-lhes uma “ben viaje” de voltra para as suas casa e seguimos nosso destino a Salta.
Neste dia estava previsto o dia mais cansativo da viagem, pois estaríamos atravessando o Pampa del infierno, uma cidade localizada no meio do Chaco Argentino com uma elevação média de 150 metros do nível do mar, uma região muito quente!! Uma reta sem fim.
Tudo corria bem, postos com gasolina, estrada tranquila, apesar do calor estávamos indo bem, até que...pneu furado da motoca do Marcelo. Sorte nossa que o furo foi percebido em frente de ” una gomaria”(borracharia), mas não quiseram mexer na moto, acabou que o pneu foi concertado em uma bicicletaria.
Pneu arrumado e de volta a estrada...foi que derrepente surgiu em minha frente uma cratera no meio da rodovia, foi uma surpresa, o primeiro da estrada Argentina, e vitima feita!!! O buraco tomava quase toda a pista, manobra feita...mas não teve como...a porrada foi forte...achei  que tinha estourado o pneu...um puta barulho e pensei...fudeu!!

Quando verificado, o pneu tinha batido no suporte dos baús, um ferro que atravessa de um lado para o outro do suporte, um erro do projeto, pois não foi levado em conta que a roda/ suspenção poderia ser usada em todo percurso, com a porrada o pro link foi até o osso...
O perrengue numero um da viagem!!!
Foram algumas horas tentando desentortar o suporte e fazer umas gambiarras, pois a única solução seria fazer outro suporte, este ficou muito danificado, sem condições de recuperá-lo.
Baús devidamente amarrados na moto, seguimos viagem...já não seria possível chegar em Salta e dormirmos em Joaquín Gonzáles.
Dia desgastante e final de tarde multicolorido.